segunda-feira, março 14, 2016

Relações...

Com a convivência conseguimos mais facilmente conhecer os pequenos, médios ou grandes defeitos da nossa cara-metade. Quando passamos por crises é mais fácil apontar o dedo, do que olhar para o nosso umbigo, nas discussões nem sempre temos a melhor das reacções, normalmente saltam tampas e é nos difícil conseguir filtrar todas as “merdas“ que dizemos ao outro. Seria mais fácil e proveitoso se conseguíssemos parar, respirar e identificar onde cada um falhou para que cada um possa resolver a sua parte, para depois juntos resolver a questão e seguir em frente.
Em vez disso, somos naturalmente parvos, soltamos sentimentos realcionados com mágoas, Déjà vus de “vidas passadas a dois” que ainda nos aprisionam, atormentam, tornam-nos vulneráveis, inseguros, desconfiados, etc. Criamos situações que geram ansiedade e muitos , muitos dissabores.
Seria mais fácil se tivéssemos a  capacidade para aproveitar estas situações para nos conhecermos melhor, para reflectirmos, para crescermos juntos e melhorar a relação.
Nem sempre nos lembramos que não somos os únicos a acumular estas experiências. Por isso, é desejável que a comunicação seja honesta, sincera e efectiva dos nossos sentimentos, preocupações, expectativas, etc. para que a nossas reacções a essa bagagem contribuam para aumentar a confiança de ambos, tal como para o sucesso da relação.
É necessário aceitar que ambos podemos ter formas de pensar diferentes, porque somos seres distintos, daí vivermos e sentirmos as coisas de forma diferente.
A consciência desta diferença é o caminho para se chegar a bom porto. Porque à medida que cada um vai conhecendo melhor o outro contribui para a aproximação do Nós, porque a relação é feita a dois e só Nós podemos lutar pelo sucesso do nosso Amor.

Ps. isto não se consegue de um dia para o outro e nenhuma relação é perfeita ou fácil... tudo depende de nós e do AMOR.

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